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domingo, 5 de setembro de 2010

Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro a 7 de Novembro de 1901. Orfã de pai e mãe foi educada pela avó materna.
Formou-se na Escola Normal e dedicou-se ao magistério, à literatura e ao jornalismo.
Entregou-se também a uma campanha de reforma educacional, dava conferências de literatura brasileira em Portugal e nos Açores, nos Estados Unidos, na América do Sul, na Índia e Goa. Foi nomeada professora da literatura luso-brasileira da Universidade do Distrito Federal.
Em 1917 ingressou na literatura com o livro de versos Espectros. O seu aparecimento coincide com a eclosão do movimento modernista, mas o lugar de Cecília Meireles dentro deste movimento é bastante particular. A poesia dela é ligada à estética simbolista e ao lirismo trovadoresco português. Segundo Otto Maria Carpeaux “a poesia de Cecília Meireles tem suas raízes no simbolismo, o que explica certas incompreenções pertinazes no Brasil.
(…) Não é, por isso, menos brasileira, apenas menos modernista e, na verdade, intemporal.
Algumas obras, entre outras:
- Viagem
- Nunca Mais
- Baladas para El-Rei
- Vaga Música
- Mar Absoluto
- Retrato Natural
- Amor em Leonoreta
e ainda outros livros de versos, ensaios, biografías, traduções e várias peças de teatro.

Cecília Meireles faleceu no Rio de Janeiro, a 9 de Novembro de 1964.
A Academia Brasileira de Letras concedeu em 1965 à poetisa, post mortem, o Prémio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.

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