Seguidores

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Há uma perfeita relação semântica entre os versos do poema, mostrando que a vida é finita como as coisas que passam. O texto aponta para uma questão essencial: o ser humano tem um tempo a cumprir na existência. Por isso, a necessidade de se viver intensamente o presente, ou seja, o carpe diem é a tônica que movimenta o poema e remete para a necessidade de se buscar com sabedoria a alegria de agora tendo em vista a saudade futura. 
O poema Queixa apresenta o inconformismo em relação ao sofrimento, à angústia e à tristeza, por parte do sujeito lírico que se questiona: 

Tu, Senhor, que repartes os destinos: 
Por que me deste o árido quinhão 
De sonho, de tristeza e solidão? (p. 196) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário