Escrevo-te a
sentir tudo isto...e num instante de maior lucidez
poderia ser o rioas cabras escondendo o delicado
tilintar dos guizosnos sais de prata da
fotografiapoderia erguer-me como o castanheiro dos
contossussurrados junto ao fogoe deambular trémulo com as
avesou acompanhar a sulfurica borboleta
revelando-sena saliva dos lábiospoderia imitar aquele
pastorou confundir-me com o sonho de cidadeque a
poucoe pouco morde a sua
imobilidade........habito neste país de água por enganosão-me
necessárias imagens , radiografias de ossosrostos
desfocadosmãos sobre corpos impressos no papel e nos
espelhosrepara.....nada mais possuoa não ser este recado que hoje
segue manchadode finos bagos de
romãrepara....como o coração de papel amareleceu no
esquecimentode te amar.....
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